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11-06-2019

Diabetes de tipo 2 - as mais recentes recomendações nutricionais

Fotografia de uma nutricionista e de uma pessoa diabética

Atualmente, a diabetes de tipo 2 afeta mais de 10% dos ocidentais (1). Trata-se de uma doença crónica que evolui e cujos sintomas são durante muito tempo silenciosos. Além da atividade física e dos tratamentos medicamentosos, para controlar a diabetes é indispensável adotar uma alimentação adaptada.

A glicémia, principal preocupação do diabético

O controlo do nível de glicémia (índice de açúcar no sangue) é garantido essencialmente pela insulina – uma hormona produzida pelo pâncreas. No caso da diabetes de tipo 2, observamos duas anomalias importantes:
  • o pâncreas tem dificuldade em segregar a insulina;
  • as células não reagem de forma suficiente à insulina; tornam-se insulinoresistentes.
A subida permanente da glicémia pode originar complicações graves ao nível dos nervos, dos olhos, dos rins, do coração, dos vasos sanguíneos ou ainda dos dentes. É necessário vigiar a diabetes realizando os exames recomendados com regularidade, mas também conseguir controlá-la tomando os medicamentos receitados pelos profissionais de saúde, fazendo uma atividade física regular e adotando uma alimentação específica.

Os alimentos cuja ingestão deve ser limitada ao máximo quando se é diabético de tipo 2

Um grupo de investigadores (2-3) pôs em evidência as ligações óbvias entre o risco de desenvolver ou de agravar a diabetes e o consumo dos alimentos seguintes:
  • a carne vermelha; carne de vaca, carneiro e cavalo;
  • a carne transformada: a charcutaria em geral, a carne seca, salgada ou fumada... ;
  • as bebidas com açúcar adicionado: refrigerantes, limonadas e tónicos, chá gelado industrial, bebidas aromatizadas com frutas, bebidas desportivas ou energéticas, água aromatizada com xarope...;
  • o álcool: deve ser consumido com moderação, mesmo o álcool dito “pouco açucarado”, pois pode desencadear uma hipoglicemia (índice de açúcar demasiado baixo no sangue).

Os alimentos e suplementos nutricionais que deve privilegiar para propiciar o controlo da diabetes de tipo 2

Do lado dos alimentos:
  • os cereais integrais: arroz integral, massas integrais, pão integral, etc. Limitar portanto o consumo de cereais refinados ou de pão branco, que têm tendência para fazer subir a glicémia;
  • as frutas;
  • os alimentos ricos em fibras: além dos cereais integrais e das frutas, citamos os legumes crus e cozidos, os frutos de casca rija e as leguminosas secas (lentilhas, grão de bico, feijão vermelho, feijão azuki, feijão de soja…);
  • os alimentos ricos em ácidos gordos insaturados (ou “gorduras boas”): peixes gordos (salmão, arenque, cavala...), frutos secos, azeite...
Do lado dos complementos alimentares: têm um efeito direto na diabetes (influenciando os mecanismos da doença) ou indireto regulando o excesso de peso ou a obesidade, que são fatores de risco da diabetes de tipo 2. Lembramos que todos os complementos alimentares com fins terapêuticos devem ser tomados com supervisão médica, para limitar quaisquer efeitos secundários ou interações com um tratamento medicamentoso.

Contamos:

  • a canela, que contribui para reduzir a glicémia atuando na resistência à insulina, nos diabéticos mal controlados;
  • a curcumina: extraída da curcuma, teria um papel preventivo na pré-diabetes;
  • o ácido alfa-lipóico: um antioxidante potente que o organismo sintetiza de forma natural, cujos efeitos podem ser multiplicados graças à toma de um suplemento. Limitaria as complicações nervosas da diabetes, ou a neuropatia diabética;
  • o vinagre de cidra: na sua forma líquida original, poderia reduzir a hiperglicemia que se observa naturalmente após as refeições. Não teria o mesmo efeito na forma de comprimido;
  • o ginseng (panax ginseng, araliáceas): tomado antes da refeição limita a hiperglicemia. Como se trata de uma planta adaptogénica, apenas proporciona um efeito fisiológico se ingerir de facto uma refeição;
  • o lactosérum, ou soro de leite: bebê-lo imediatamente antes de uma refeição com alto teor de glúcidos poderia limitar as respetivas consequências nos diabéticos de tipo 2 bem controlados;
  • a silimarina: um flavonóide (polifenol com propriedades antioxidantes) que encontramos nas sementes de cardo mariano (Syibum Marianum, asteráceas). A silimarina parece ter efeitos protetores nas crises renais causadas pela diabetes;
  • a inulina: trata-se de um glúcido que encontramos em inúmeras plantas (chicória, alcachofra, dente-de-leão, topinambo…). Desempenha também um papel de fibra alimentar, desenvolve a flora bacteriana intestinal e, pelo papel que tem na diabetes, limita a subida da glicémia;
  • os outros complementos hipoglicemiantes: a berberina, que extraímos nomeadamente da Uva-espim (Berberis Vulgaris, berberidáceas); o fenugrec, (Trigonella Foenum-graecum, fabáceas) uma gramínea da qual utilizamos as sementes; a gymnema (gymnema sylvestre, apocináceas), planta utilizada na medicina ayurvédica (tradicional indiana); o D-ribose, um açúcar que encontramos nas nossas células; a amoreira branca (Morus Alba, moráceas) é utilizada tradicionalmente na Ásia para baixar a glicémia nos diabéticos; o picolinato de crómio, uma forma de crómio assimilável pelo organismo; a vitamina D, que encontramos em suplemento, mas também no óleo de fígado de bacalhau, e nos peixes gordos em geral.
Existem outros elementos que poderiam também ter um efeito positivo, mas faltam ensaios clínicos para o confirmar de forma sólida; o ginkgo biloba, o extrato de café verde, a glucosamina (uma molécula sintetizada pelo organismo humano, que encontramos também na carapaça dos insetos e dos crustáceos), ganoderma lucidum (um cogumelo) o sumo de ginja, a coenzima Q10, naturalmente presente no organismo; o ashwagandha e a rodiola, plantas adaptogénicas.

Para controlar a diabetes de tipo 2: uma alimentação equilibrada e variada, a prática regular de uma atividade física e a toma regular de um tratamento

Podem adotar-se regras simples: limitar ao máximo o consumo de bebidas açucaradas, de carne vermelha e de carne transformada e “pronta a comer”. Privilegiar os produtos lácteos e os alimentos ricos em fibras e em gorduras boas e, porque não, recorrer a complementos alimentares para um impulso suplementar? O equilíbrio não se constrói num só dia; a sua alimentação deve ser variada e adaptada aos seus hábitos de vida. Respeitar as recomendações mantendo o prazer na alimentação, eis a chave para uma diabetes bem controlada!

Referências

  1. Fosse-Edorh S, Mandereau-Bruno L, Piffaretti C. Le poids du diabète en France en 2016, synthèse épidémiologique. Santé Publique France. 2018.
  2. Lukas Schwingshackl, Georg Hoffmann, Anna-Maria Lampousi, Sven Knüppel, Khalid Iqbal, Carolina Schwedhelm, Angela Bechthold, Sabrina Schlesinger, Heiner Boeing. Food groups and risk of type 2 diabetes mellitus: a systematic review and meta-analysis of prospective studies. Journal of European Epidemiology. Vol. 32, pp 363–375. 2017.
  3. Theodoros Thomas, Andreas F. H. Pfeiffer. Foods for the prevention of diabetes: how do they work? Diabetes Metabolism Research and Reviews. Vol. 28, pp 25-49. 2012.
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