Um novo estudo indica que quem sofre de hipertensão na meia-idade apresenta um risco muito elevado de desenvolver uma forma de demência numa idade mais avançada (20 anos mais tarde).
Mostra igualmente – e pela primeira vez – que pode ser utilizada uma IRM para detectar os primeiros danos infligidos no cérebro, antes de os sintomas de demência se manifestarem. “As alterações neurológicas ligadas à hipertensão são habitualmente diagnosticadas quando o défice cognitivo se torna evidente ou quando exames de ressonância magnética tradicionais mostram sinais claros de danos cerebrais, precisa Giuseppe Lembo, o coordenador do estudo. Ora, nestes dois casos, é frequentemente demasiado tarde para parar o processo patológico.”
Ninguém deseja conhecer um dia a experiência da demência senil. Ora, os autores do estudo mostram-no: baixar de imediato a tensão arterial, é baixar o risco de demência vascular que surgirá daqui a vários anos, ou várias décadas.
Como o conseguir? Se já sofre de hipertensão, o seu médico prescreveu-lhe com certeza uma terapia medicamentosa, mas inúmeras medidas permitem também reduzir rapidamente a tensão arterial e de forma prolongada no tempo desde que essas medidas se tornem hábitos. Eis algumas (que são válidas para quem ainda não sofre de hipertensão):
Para a hipertensão existem 2 que são incontornáveis e cujos resultados estão muito bem documentado no plano científico:
Os suplementos de ácidos gordos ómega 3 (ADH e/ou EPA). Todos os dados científicos (1-4) demonstram de forma incontestável que os suplementos de ómega 3 baixam a tensão sistólica (em cerca de 3,5 mmHg) e diastólica (em cerca de 2,5 mmHg) nas pessoas que sofrem de hipertensão arterial. Em média, 900 mg de AEP/ADH por dia são suficientes para baixar a tensão arterial (ou seja 3 cápsulas de Super-Omega-3).
Estes suplementos exercem, além disso, efeitos benéficos contra vários factores de risco das doenças cardiovasculares (como o AVC): índices de lípidos sanguíneos, função vascular, inflamação, função plaquetária… Estes efeitos foram reconhecidos cientificamente pela EFSA tal como a optimização da tensão arterial: o conselho científico independente da agência baseou-se em várias meta análises para dar o seu parecer (que pode consultar aqui e aqui).
Os suplementos de coenzima Q10. A coenzima Q10 é muito pouco conhecida; contudo, trata-se de um antioxidante fabricado pelo próprio corpo e que se mostrou eficaz durante vários ensaios clínicos associado com a medicação clássica contra a hipertensão. Assim, registámos uma baixa da tensão arterial nas pessoas que tomaram coenzima Q10 (perto de 100 mg por dia, ou seja 3 cápsulas de Coenzyme Q10 30 mg) no decurso de vários ensaios clínicos aleatórios (5-8).
Do lado dos produtos naturais, podemos citar os extractos de folhas de pilriteiro (que encontramos no suplemento Tensix) para optimizar as funções cardiovasculares (a sua utilização é reconhecida pelo ESCOP e pela Organização Mundial da Saúde) bem como os extractos de Bacopa monnieri cujos benefícios estão bem definidos no plano da preservação do sistema cognitivo (9-14), mas também da percepção visual, da impulsividade, da atenção, da linguagem (compreensão verbal e vocabulário) (15-16), da concentração, do raciocínio (17), da vivacidade de espírito, da velocidade de tratamento das informações (18), da memória associativa (19), da retenção de informações novas (20) e até da tendência para cometer erros (21-22).
Trata-se de um fenómeno que é estudado há vários anos, mas continuam-se a descobrir os mecanismos que regem o surgimento da demência.
Quando sofre de hipertensão, o sangue exerce uma pressão anormalmente forte na parede das artérias, pressão essa que as fragiliza.
Pouco a pouco, o diâmetro dos vasos que levam o sangue até ao cérebro reduz-se devido a um espessamento da parede vascular, reduzindo assim o fornecimento de nutrientes e de oxigénio às células do hemisfério cerebral (23).
Esta alimentação deficiente traduz-se a longo prazo em lesões ao nível da substância branca do cérebro: “conseguimos ver que, nas pessoas que sofrem de hipertensão, existe uma deterioração das fibras da matéria branca ligadas a zonas de cérebro envolvidas na atenção, nas emoções e na memória” sublinha Lorenzo Carnevale, autor principal do estudo.
A maioria dos estudos publicados indica uma ligação entre uma tensão arterial elevada e desempenhos cognitivos mais fracos, mesmo nas pessoas jovens. Mas é verdadeiramente ao fim de vários anos de hipertensão que o fenómeno de demência começa a desenvolver-se. Nas pessoas que têm a infelicidade de ser afectadas, a tensão arterial começa então a baixar; o que parece ser uma melhoria é, na realidade, um sinal de que as lesões degenerativas afectaram as células que estão envolvidas na regulação da tensão. A baixa progressiva da tensão arterial observada durante a demência é, na verdade, proporcional à perda de neurónios.
Os indivíduos que correm maior risco são os que têm hipertensão antes dos 60 anos (24).
O estudo principal do artigo
Lorenzo Carnevale, Valentina D’Angelosante, Alessandro Landolfi, Giovanni Grillea, Giulio Selvetella, Marianna Storto, Giuseppe Lembo, Daniela Carnevale. Brain MRI fiber-tracking reveals white matter alterations in hypertensive patients without damage at conventional neuroimaging. Cardiovascular Research, 2018; DOI :10.1093/cvr/cvy104
Referências
Um excelente suplemento de coenzima Q10, o precioso composto que diminui com a idade no coração
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