
Um grupo de investigadores alemães acaba de fazer uma constatação alarmante para a saúde cardiovascular. Com efeito, revelaram que inúmeras pessoas poderiam apresentar um nível baixo de ómega 3. Ora, a importância destes ácidos gordos para o organismo está amplamente demonstrada, como o lembram os inúmeros artigos sobre o assunto
1 como o
nosso artigo dedicado aos ácidos gordos essenciais para o organismo.
Uma constatação alarmante observada na Alemanha
Apesar de os ómega 3 se terem tornado incontornáveis, observam-se frequentemente níveis baixos nas mulheres dos países ocidentais. Para compreender melhor esta constatação, investigadores da Universidade de Hanover, na Alemanha, realizaram um estudo que envolveu 446 mulheres alemãs com idades compreendidas entre os 40 e os 60 anos
2. Avaliaram, nomeadamente, os níveis de ácidos gordos ómega 3 nas membranas dos eritrócitos, mais conhecidos como glóbulos vermelhos. Estas análises revelaram que 62,8% destas mulheres possuía níveis baixos de ómega 3. Além destes resultados deveras alarmantes, os investigadores estudaram também o impacto de outros parâmetros como o consumo de tabaco ou a toma de contraceptivos hormonais. Os investigadores revelaram que as mulheres que tomavam contracepção apresentavam níveis mais baixos de ácidos gordos ómega 3 e, nomeadamente, de ácido eicosapentaenóico (EPA).
Ómega 3, ácidos gordos essenciais
Para tirar o melhor partido possível dos benefícios dos ácidos gordos ómega 3, estes devem ser fornecidos pela alimentação. É, aliás, por essa razão que os ómega 3 são considerados ácidos gordos essenciais, dado que o organismo não tem capacidade para os sintetizar. Estes ácidos gordos estão presentes em vários alimentos do quotidiano, como os óleos vegetais ou os peixes gordos. Contudo, vários estudos recentes evidenciaram a existência de níveis baixos de ómega 3 nas sociedades actuais, originados pelos processos de transformação alimentar e pela modernização intensiva da cadeia alimentar. Para permitir um aporte ideal de ómega 3, existem outras soluções igualmente disponíveis no mercado. Foram, por exemplo, desenvolvidos complementos alimentares à base de óleo de peixe normalizado em ácido eicosapentaenóico (EPA) e em ácido docosahexanóico (DHA), como a fórmula
Super Omega 3 do catálogo Supersmart. Foi igualmente desenvolvido um novo suplemento rico em ómega 3 a partir de
óleo de krill – um tipo de camarão minúsculo de origem norueguesa.
> Fontes:
1. Anses - Agence nationale de sécurité sanitaire de l’alimentation, de l’environnement et du travail, Les acides gras oméga 3 - Fonctions dans l'organisme, et besoins alimentaires, Actualizado a 07/06/2016.
2. Sandra Gellert, Jan Philipp Schuchardt, Andreas Hahn, Low long chain omega-3 fatty acid status in middle-aged women, Prostaglandins, Leukotrienes and Essential Fatty Acids, 25 de Janeiro, 2017.