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28-02-2012

Aliviar de forma duradoura as dores da artrose

Melhorar a tolerância oral ao colagénio de tipo II para limitar as reacções auto-imunes aquando dos acessos de artrose é uma das pistas seriamente consideradas para aliviar de forma duradoura as dores associadas à artrose, para além de alterações profundas nos hábitos alimentares.

A cartilagem articular é um tecido conjuntivo que não contém vasos nem terminações nervosas. Trata-se de um tecido em renovação perpétua graças à acção dos condrócitos, que constroem e destroem continuamente a matriz.
Esta matriz extracelular abriga proteoglicanos que possuem um tronco proteico no qual estão implantados os glicosaminoglicanos (ácido hialurónico, sulfato de condroitina, sulfato de dermatano, sulfato de queratano) e, principalmente, uma rede muito densa de fibras de colagénio, essencialmente de tipo II.

O colagénio de tipo II, uma molécula de hélice tripla, é a principal proteína estrutural da cartilagem, responsável pela sua resistência à tracção e pela sua resistência. O colagénio assegura a boa integridade das cartilagens e permite o funcionamento ideal de todas as articulações que usamos no quotidiano.
A partir dos 25 anos, ou com a prática intensa de uma actividade física, a sua síntese diminui e o stress, o álcool, o tabaco e a poluição contribuem para acentuar este enfraquecimento. Assim, aos 60 anos o organismo terá perdido cerca de um terço do seu colagénio e a síntese deste pelos condrócitos torna-se muito lenta.

Surgem lesões artrósicas significativas, que deterioram a flexibilidade e a mobilidade das articulações. Estas lesões são causadas por um desequilíbrio entre os mecanismos da formação da cartilagem e da condrólise (degradação da cartilagem).
O sistema imunitário ataca os seus próprios constituintes, em particular o colagénio de tipo II, considerado como um invasor estranho. São produzidos anticorpos, que são enviados para as articulações para atacar e destruir este colagénio.

Para prevenir esta situação, é crucial rever em primeiro lugar o bolo alimentar, optando por alimentos protectores das cartilagens:
- Enriquecendo a alimentação com ácidos gordos de cadeias longas omega 3 (peixes gordos, mariscos, crustáceos) com propriedades anti-inflamatórias reconhecidas.
- Cozinhando com azeite e incorporando o óleo de colza nas vinagretas.
- Escolhendo determinadas especiarias e ervas aromáticas no quotidiano.
- Consumindo pelo menos 3 porções de fruta e 3 porções de legumes por dia.
- Aumentando o consumo de alimentos ricos em vitamina C, pois esta desempenha um papel protector relativamente às duas enzimas que catalisam a síntese do colagénio e está também envolvida na síntese do colagénio de reparação dos tecidos lesados.

Quanto ao colagénio, como não é fornecido pela alimentação, é necessário - após este reequilíbrio alimentar - tomar um suplemento em colagénio de tipo II, geralmente em doses fracas, para reduzir o inchaço e a sensibilidade das articulações e, sobretudo, melhorar a tolerância oral a este colagénio e reduzir as reacções auto-imunes.

Contudo, nem todas as formas de colagénio são válidas; apenas as formas nativas são eficazes para aumentar esta tolerância oral pois são desnaturadas e não hidrolizadas. Extraídas de esterno de frango e obtidas por um processo de fabrico a baixa temperatura patenteado, estas formas não desnaturadas são hoje em dia reconhecidas como novos ingredientes (Novel Food) e por isso perfeitamente seguras, eficazes e, sobretudo, comprovadas por ensaios clínicos.

A toma oral de colagénio de tipo II pode perfeitamente ser associada à toma de sulfato de condroitina e de glucosamina para potenciar o seu efeito, dado que estas duas substâncias são utilizadas pelo organismo para atrair a água e sintetizar proteoglicanos e glicosaminoglicanos na matriz da cartilagem.
Podem igualmente tomar-se, em simultâneo ou em curas alternadas, vários nutrientes essenciais à biossíntese da cartilagem como o silício, a N-acetil glucosamina, o ácido hialurónico ou a vitamina C.
Encomendar os nutrientes evocados neste artigo
NAG

A melhor forma de glucosamina, a tomar juntamente com condroitina.

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Na dosagem e a na forma validadas pelos ensaios clínicos de Harvard!

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