15-02-2011
Os efeitos benéficos do resveratrol associados aos seus efeitos sobre a adiponectina
O resveratrol é o potente polifenol que encontramos nas uvas e no vinho tinto, frequentemente associado ao «paradoxo francês», que descreve a fraca incidência de doenças cardiovasculares e de obesidade na população francesa.
O interesse pelo resveratrol aumentou exponencialmente em 2003 quando o investigador David Sinclair e a sua equipa mostraram que este conseguia prolongar a duração da vida das células de levedura. Segundo Sinclair, o resveratrol activaria um gene chamado Sirtuina 1 (Sirt1), também activado em períodos de restrição calórica em inúmeras espécies e no homem.
Estudos mais recentes sugerem, no entanto, que o resveratrol poderia exercer os seus efeitos benéficos através de outros mecanismos: investigadores da universidade de Texas demonstraram que o resveratrol estimula a expressão da adiponectina.
A adiponectina é uma hormona segregada nos adipócitos - as células adiposas. Desempenha um papel importante na regulação da sensibilidade à insulina e da energia.
Além disso, alguns estudos mostram que a adiponectina tem propriedades anti-ateroscleróticas, anti-inflamatórias e antidiabéticas.
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