O creme com progesterona natural – a forma mais segura e eficaz de tomar progesterona

A progesterona desempenha um papel crucial em todas as idades da vida de uma mulher. A toma de um suplemento com progesterona natural, bio idêntica à produzida pelo organismo, tem inúmeros efeitos benéficos, nomeadamente por altura da menopausa. E também é importante para a saúde do homem…

A progesterona natural, extraída por modificação enzimática da diosgenina presente no inhame selvagem, é frequentemente apresentada como um remédio eficaz para combater os períodos dolorosos e para aliviar as mulheres que sofrem de síndrome pré-menstrual. Mas os seus efeitos estão longe de se limitar a este período delicado da vida de uma mulher.

Ela corrige os desequilíbrios hormonais da pré-menopausa

Na realidade, a progesterona natural, na forma de creme, permite substituir facilmente esta primeira hormona. cujo nível baixa naturalmente com a aproximação da menopausa ou até mesmo antes.
O creme com progesterona natural pode assim corrigir, sem riscos, os desequilíbrios hormonais pré- ou pós- menopausa na sua origem e dessa forma melhorar quase todos os sintomas inerentes (inchaços dos seios e abdómen, suores nocturnos, afrontamentos, perda de bem-estar, depressão…). Nas mulheres menopáusicas, pode por conseguinte aliviar os sintomas climatéricos como o demonstraram inúmeros estudos, diminuindo significativamente o número e a intensidade dos afrontamentos em mais de três quartos das participantes ¹.
Permite, em sinergia com extractos de plantas especificamente escolhidos (Vitex agnus castus, Phlomus umbrosa, Cynanchum wilfordii, Angelica gigas nakai, abeto da Noruega, lúpulo) equilibrar as flutuações hormonais – restabelecendo a relação estrogénios/progesterona – e assim aliviar de forma duradoura e sem efeitos secundários os sintomas que acompanham a menopausa.

Ajuda a prevenir a osteoporose

Num estudo² realizado pelo Dr. J.R. Lee, que tratou por aplicação de um creme de progesterona natural, durante três anos, mulheres com uma idade média de 65 anos, a densidade óssea aumentou em 15,4%. Durante este período, constatar-se-ia nessas mesmas mulheres – caso não fossem tratadas – uma redução da densidade óssea de 4,5%.
Posteriormente a este estudo, a Food and Drug Administration nos Estados Unidos, aprovou o financiamento de um estudo aleatório realizado em dupla ocultação sobre a utilização de um creme de progesterona natural na prevenção da osteoporose. As mulheres foram seguidas por um período de um a cinco anos após a menopausa, período durante o qual a perda óssea é mais rápida. Ao fim de um ano, os efeitos positivos da progesterona natural eram de tal forma evidentes que o estudo perdeu o seu carácter de “ocultação”. Nenhuma das mulheres que tomavam progesterona natural viu a sua densidade óssea diminuir, ao passo que todas as mulheres do grupo que tomava o placebo perderam densidade óssea².
Assim, a progesterona natural estimula a formação de novas células ósseas indispensáveis para prevenir e inverter a osteoporose e parece também aumentar os níveis de IGF-1, que propicia a formação óssea³.

Constitui uma ajuda anti-envelhecimento global na mulher…

… Ao nível cardiovascular Graças à capacidade de tem de potenciar a perda de sódio pela urina, possui um ligeiro efeito diurético4. Estudos realizados que examinaram este efeito mostraram a sua capacidade de aliviar a retenção de líquidos e até de baixar a tensão arterial. Este efeito apenas é observado com a progesterona natural. Além disso, alguns investigadores constataram uma perturbação endotelial, uma activação das plaquetas e a formação de coágulos sanguíneos com a progesterona sintética, mas nunca com a progesterona natural⁴.

…Na prevenção de determinados cancros
Um determinado número de dados indica que a progesterona natural poderia ser um agente protector e um potencial tratamento adjuvante para os cancros da mama e do endométrio. Enquanto os estrogénios propiciam a proliferação celular, provocando a multiplicação das células na mama e no endométrio, a progesterona não tem essa acção. Num estudo realizado pela universidade do hospital nacional de Taiwan, um grupo de investigadores demonstrou que o estradiol percutâneo aumenta a proliferação das células da mama em 230% ao passo que a progesterona percutânea a reduz em 400%⁵.

Igualmente útil no homem

Um homem saudável sintetiza diariamente, de forma natural, 1,5 mg de progesterona através das glândulas supra-renais. Com o passar dos anos, à semelhança do que acontece com todas as hormonas esteróides, a sua produção e os respectivos níveis baixam. A hiperplasia benigna da próstata e o cancro da próstata estão associados a um excesso de estrogénios. A progesterona inibe a actividade da aromatase, uma enzima que converte a testosterona em compostos estrogénicos susceptíveis de provocar alterações mutagénicas nas células da próstata.
A progesterona mantém baixos os níveis de diidrotestosterona (DHT) no sangue e na próstata entrando em competição com a 5-alfa-reductase e impedindo desse modo que uma parte da testosterona seja convertida na mais potente das hormonas masculinas, a DHT. A progesterona é depois convertida em 5-alfa-diidroprogesterona e a testosterona mantém-se testosterona. Níveis excessivos de DHT podem ser responsáveis, no homem, pela calvície.
Por último, como a progesterona serve de substrato para a produção de hormonas importantes como o cortisol, a androstenediona e a testosterona, deficiências em progesterona são frequentemente acompanhadas por insuficiências em cortisol e em androgénios.

Como tirar partido das suas vantagens?

O creme de progesterona natural deve ser aplicado regularmente duas vezes por dia no pescoço, no peito, atrás dos joelhos ou na face interna dos braços ou das coxas, mudando de local a cada aplicação. As mulheres pré-menopáusicas podem utilizar o creme diariamente durante as duas últimas semanas do ciclo e as mulheres menopáusicas podem alternar duas semanas de utilização e duas semanas de abstenção.

Sem efeitos secundários

O creme de progesterona natural é sintetizado a partir de saponinas de plantas, tais como os inhames (Yam), particularmente ricos em diosgenina, um precursor da progesterona. A progesterona natural dos cremes é bio idêntica, com uma estrutura molecular idêntica à das hormonas que o organismo fabrica naturalmente.
O creme pode ser utilizado com toda a segurança por via percutânea com uma grande eficácia pois as suas moléculas fortemente lipófilas (solúveis nas gorduras) e de fraco peso molecular são facilmente absorvidas através da pele. Certos cremes beneficiam de um sistema de penetração liposomal. Os liposomas são micro-esferas lipídicas que permitem transportar os princípios activos através das camadas da pele muito mais facilmente do que as grandes moléculas dos cremes tradicionais. Sprays à base de progesterona natural fornecem por seu lado as doses precisamente necessárias para o restabelecimento dos níveis fisiológicos desejáveis.
A progesterona natural é por isso rapidamente absorvida pela gordura subcutânea e lentamente reposta em circulação no fluxo sanguíneo sem ser interceptada pelo fígado. Após algumas semanas de utilização, os níveis séricos de progesterona voltam ao normal e estabilizam, em virtude da hospitalidade do organismo por esta hormona natural. Para ajustar a sua toma, não é necessário consultar um terapeuta, basta simplesmente fazer um controlo sanguíneo anual ou semestral.

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Fontes:
Stephenson K. et al., Progesterone cream does not increase thrombotic and inflammatory factors in postmenopausal women, Blood, 2004, 104:16.
Lee JR. Is natural Progesterone the missing link in osteoporosis prevention and treatment ? Medical hypotheses, 1991, 35 : 316-318
Barengolts E.L. et al., Effects of progesterone on serum levels of IGF-1 and on femur IGF-1 mRNA in ovariectomized rats, J. Bone Miner Res., 1996 Oct, 11 (10):1406-12.
Thomas T. et al., Progestins initiate adverse events of menopausal estrogen therapy, Climateric, 2003 Dec, 6(4):265-267.
Chang K.J. et al., Influences of percutaneous administration of oestradiol and progesterone on human breast epithelial cell cycle in vivo, Fertile Steril., 1995 Apr, 63(4):785-91.