A astaxantina é um potente antioxidante natural que continua a dar que falar! Desde a publicação do nosso artigo
"A astaxantina – um antioxidante particularmente potente" em Novembro de 2016, estudos complementares permitiram revelar novos benefícios para este pigmento natural. Em Agosto último, evocámos os
benefícios cardio-respiratórios deste composto. Hoje vamos interessar-nos pelos seus efeitos protectores contra o envelhecimento cutâneo. Na verdade, um estudo japonês acaba de confirmar a sua eficácia para combater os efeitos dos raios ultravioleta que agridem intensa e diariamente a pele. Para compreender a acção dermoprotectora da astaxantina, a redação da Nutranews decifrou os resultados deste estudo.
Um potente antioxidante contra o foto-envelhecimento da pele
Os antioxidantes naturais, como a astaxantina, são moléculas muito apreciadas em dermatologia. E com razão, dado que permitem combater os radicais livres cuja acumulação está na origem de inúmeros resíduos ao nível da pele. Foi neste contexto que investigadores japoneses pretenderam avaliar a eficácia da astaxantina contra o foto-envelhecimento cutâneo, ou seja, o envelhecimento da pele causado pela exposição aos raios solares.
Uma acção choque face aos raios ultravioleta
Para compreender a acção da astaxantina contra o foto-envelhecimento cutâneo, é necessário focarmo-nos no que acontece à escala celular quando a pele é exposta aos raios ultravioleta (UV). Esta irradiação conduz, nomeadamente, à secreção de metalo-proteinases matriciais – enzimas cuja actividade provoca uma degradação do colagénio e das fibras elásticas da pele.
Envolvida no surgimento dos primeiros sinais de envelhecimento cutâneo, esta actividade enzimática seria induzida e reforçada pela geração de radicais livres e de citocinas inflamatórias. Foi para combater este fenómeno que os investigadores se interessaram pela astaxantina. Com efeito, este pigmento natural apresenta um forte poder antioxidante para combater os radicais livres, mas também uma actividade anti-inflamatória para se opor às citocinas inflamatórias.
Testes in vitro e in vivo promissores
Para confirmar os efeitos dermoprotectores da astaxantina, os investigadores japoneses começaram por realizar testes in vitro em queratinócitos e fibroblastos humanos. Os resultados destes primeiros trabalhos mostraram que a astaxantina conseguia suprimir a secreção de citocinas inflamatórias e de metalo-proteinases matriciais aquando da exposição aos raios UVB.
Para confirmar estes resultados promissores, os cientistas realizaram de seguida um estudo
in vivo envolvendo 65 mulheres saudáveis, divididas em três grupos:
- um primeiro grupo, considerado o grupo de controlo, tomou um placebo;
- um segundo grupo tomou um suplemento de astaxantina numa dose de 6 mg por dia;
- um terceiro grupo tomou um suplemento de astaxantina numa dose de 12 mg por dia;
Após 16 semanas a tomar o suplemento, os investigadores compararam os três grupos tendo em conta diferentes parâmetros tais como o aparecimento de rugas, a hidratação da pele e os níveis de determinadas citocinas inflamatórias. Contrariamente à pele das mulheres do grupo de controlo, a pele das mulheres que tomaram o suplemento de astaxantina parecia não ter sido afectada pela exposição aos raios UV.
Os resultados obtidos in vitro e in vivo são promissores. A toma de um suplemento de astaxantina parece contribuir para a protecção das células da pele contra o foto-envelhecimento. Estes testes são, aliás, coerentes com os inúmeros estudos realizados sobre o poder antioxidante, os efeitos protectores e a acção anti-envelhecimento da astaxantina. Dado o seu forte potencial em termos de protecção, a astaxantina é um activo disponível na forma de suplemento nutricional há muitos anos. Para conseguir uma eficácia ideal, a SuperSmart propõe uma fórmula à base de astaxantina enriquecida com vitaminas antioxidantes.
> Fonte:
1. K. Tominaga et al., Protective effects of astaxanthin on skin deterioration, J Clin Biochem Nutr, Julho 2017, 61(1): 33–39.