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27-07-2017

Prevenção da hepatite – uma urgência mundial

Hepatite Por ocasião do Dia Mundial contra a Hepatite, a 28 de Julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lembra a importância da prevenção para combater esta inflamação do fígado. Esta doença, frequentemente de origem viral, pode acarretar complicações graves, como uma cirrose ou um cancro do fígado, e comprometer o prognóstico vital1. Verdadeiro desafio em termos de saúde pública, a luta contra esta doença hepática intensificou-se nos últimos anos em virtude de um aumento do número de casos. Em Abril último, os peritos da OMS estimavam que mais de 300 milhões de pessoas estariam actualmente afectadas por hepatite B ou hepatite C2. Face a esta constatação alarmante, inúmeros cientistas mobilizaram-se para prevenir e erradicar este flagelo mundial. De entre as inúmeras pistas estudadas, várias plantas medicinais tradicionais suscitaram o interesse dos investigadores pelos seus efeitos hepatoprotectores naturais. Façamos o ponto de situação sobre as investigações mais recentes sobre este assunto.

Os efeitos hepatoprotectores das plantas ayurvédicas

LIV 52®, uma fórmula ayurvédica reputada Na medicina tradicional indiana, preconizam-se várias plantas para controlar os problemas hepáticos e desintoxicar o fígado. Himsra (Capparis spinosa), Kasani (Cichorium intybus), Arjuna (Terminalia arjuna), Kasamarda (Cassia occidentalis), … a lista destas plantas medicinais é longa. Recentemente, estas plantas foram reunidas na forma de um complemento alimentar: o (LIV 52®. Célebre um todo o mundo, esta fórmula ayurvédica para o fígado foi objecto de vários ensaios clínicos. Por várias vezes, estes estudos permitiram confirmar o seu potencial terapêutico e a sua eficácia para combater as doenças hepáticas.
Avaliação da eficácia do LIV 52® contra a hepatite viral aguda
Em 2004, um ensaio clínico confirmou a eficácia da fórmula LIV52® para combater os sintomas da hepatite viral3. Este ensaio envolveu 50 pacientes afectados por uma forma viral aguda: 74% sofriam de uma hepatite E, 10% de uma hepatite B, 8% de uma hepatite A e 8% de outras formas de hepatite. Como uma idade média de 33 anos, estes pacientes apresentavam sintomas semelhantes, incluindo: icterícia, anorexia, náuseas, vómitos, febre, prurido e hepatomegalia, ou seja, um aumento do volume do fígado. Para avaliar o potencial terapêutico da toma do suplemento LIV52®, os pacientes foram divididos em dois grupos:
    - 1º grupo: Considerado o grupo de controlo; este grupo de pacientes tomou um placebo durante 4 meses.
    - 2º grupo: Este grupo de pacientes tomou dois comprimidos de LIV52® duas vezes por dia durante 4 meses.
    Durante o estudo, os investigadores monitorizaram vários parâmetros hematológicos e bioquímicos, a evolução dos sintomas, a tolerância ao tratamento e a incidência dos efeitos secundários.
Uma melhoria significativa do estado dos pacientes que tomaram o suplemento LIV52®
Após apenas 2 meses a tomar o suplemento, os investigadores constataram os primeiros efeitos positivos no grupo a tomar o suplemento LIV52®. Observou-se, por exemplo, uma normalização dos parâmetros bioquímicos das funções hepáticas. Isto significa que vários índices de proteínas sanguíneas e de péptidos voltaram aos valores normais graças à toma do suplemento. Os investigadores demonstraram também uma diminuição de vários parâmetros da inflamação nos pacientes que tomaram o suplemento. Notaram, por exemplo, uma redução dos índices de glóbulos brancos e uma redução na velocidade de sedimentação das hemácias, efeitos benéficos que sugerem uma redução da inflamação. Estas primeiras observações positivas foram confirmadas por uma melhoria de vários sintomas característicos da hepatite viral aguda. Ao fim de 4 meses de toma do suplemento, os cientistas constataram uma melhoria do apetite e uma diminuição da icterícia, da perda de peso e da fadiga nos pacientes que tomaram o suplemento LIV52®. Graças a este ensaio clínico, os investigadores puderam confirmar o potencial terapêutico deste suplemento nutricional dedicado à protecção do fígado.

As plantas da medicina tradicional chinesa contra a hepatite

Plantas medicinais tradicionais contra a hepatite
Há vários séculos que os tratados da medicina tradicional chinesa preconizam várias plantas para combater as doenças hepáticas. Em 2013, uma publicação da revista Drug Discoveries & Therapeutics4 lembrou as diferentes plantas medicinais tradicionais com efeitos hepatoprotectores. De entre elas, algumas revelaram resultados positivos contra a hepatite B. Encontramos vários extractos naturais reputados, como:
    - Huang Qi, que corresponde à raiz de astragalo (Radix astragali);
    - Jiang Huang, que designa o rizoma da curcuma (Curcuma longa);
    - Shui Fei Ji, mais conhecida por cardo mariano (Silybum marianum).

As actividades benéficas do astragalo contra a hepatite B
De entre os extractos naturais evocados pelos investigadores, o Radix astragali não é senão a raiz do astragalo (Astragalus membranaceus. Muito apreciado em fitoterapia como fortificante, esta espécie de astragalo possui inúmeros compostos bio-activos como os astragalósidos. Os investigadores atribuem a estes princípios activos uma actividade imuno-moduladora e uma acção antiviral, daí o seu interesse contra a infecção pelo vírus da hepatite B (VHB). A este título, um ensaio clínico confirmou os efeitos benéficos desta planta para melhorar as funções hepáticas nos sujeitos com uma hepatite B crónica5. Esta actividade benéfica estaria principalmente ligada à presença de um potente princípio activo: o (astragalósido IV. De acordo com um estudo realizado em 2009, este composto actuaria inibindo a secreção de antigenes do vírus da hepatite6.
As vantagens da curcuma contra o vírus da hepatite B
A planta (Curcuma longa é conhecida pelos seus rizomas dos quais é extraída a especiaria epónima: a curcuma. Estes rizomas são igualmente conhecidos por integrarem vários princípios activos, que possuem um poder antioxidante, uma acção antiviral e efeitos anti-inflamatórios. Em virtude das suas actividades no organismo, estas moléculas foram estudadas para controlar a hepatite B. Segundo os investigadores, a toma de um suplemento de Curcuma longa permitiria suprimir a secreção de antigenes do vírus da hepatite B, a produção de partículas deste vírus, bem como os níveis intracelulares de ARN do vírus7.
Os efeitos hepatoprotectores do cardo mariano
O Silybum marianum, mais conhecido pelo nome de cardo mariano, é uma das mais antigas plantas medicinais chinesas. Deve as suas virtudes a um complexo activo de flavonóides: a (silimarina. Vários estudos mostram que a silimarina possui uma actividade antioxidante e uma acção hepatoprotectora. Por essa razão os investigadores atribuem-lhe um interesse terapêutico para melhorar as perturbações hepáticas como a cirrose, as hepatites virais e a esteatose hepática. Avaliada nos pacientes com uma hepatite B crónica, a toma de um suplemento de silimarina revelou-se benéfica para a saúde do fígado.

Estes diferentes estudos confirmam o interesse da fitoterapia para proteger o fígado e prevenir o surgimento de determinadas doenças hepáticas. Além dos seus efeitos hepatoprotectores, estas plantas apresentam também uma actividade anti-inflamatória e uma acção antiviral, o que suscita o interesse da comunidade científica para combater as hepatites virais. Para tirar o melhor partido possível dos efeitos benéficos destas plantas medicinais, são agora propostos extractos naturais na forma de complementos alimentares. Foram igualmente elaboradas misturas para apostar numa acção sinérgica. É o caso, por exemplo, da fórmula optimizada (Liver Support Formula, um complexo sinérgico dedicado ao fígado, que contém nomeadamente silimarina.



> Fontes:
1. Organisation Mondiale de la Santé (OMS), Qu’est-ce que l’hépatite?, Site officiel de l’OMS, 24 Junho 2014.
2. Organisation Mondiale de la Santé (OMS), Les nouvelles données sur l’hépatite soulignent le besoin urgent d’une riposte mondiale, Communiqué de presse, Site officiel de l’OMS, Abril 2017.
3. Rajiv Baijal, Nikhil Patel, S. A. Kolhapure, Evaluation of efficacy and safety of Liv.52 DS tablets in acute viral hepatitis: A prospective, double-blind, randomized, placebo-controlled, phase III clinical trial, Medicine Update 2004; 12(5), 41-53.
4. Fanghua Qi, et al., Traditional Chinese medicine and related active compounds: A review of their role on hepatitis B virus infection, Drug Discov Ther. 2013; 7(6):212-224.
5. Tang LL, Sheng JF, Xu CH, Liu KZ. Clinical and experimental effectiveness of Astragali compound in the treatment of chronic viral hepatitis B. J Int Med Res. 2009; 37:662-667.
6. Wang S, Li J, Huang H, Gao W, Zhuang C, Li B, Zhou P, Kong D. Anti-hepatitis B virus activities of astragaloside IV isolated from Radix astragali. Biol Pharm Bull. 2009; 32:132-135.
7. Kim HJ, Yoo HS, Kim JC, Park CS, Choi MS, Kim M, Choi H, Min JS, Kim YS, Yoon SW, Ahn JK. Antiviral effect of Curcuma longa Linn extract against hepatitis B virus replication. J Ethnopharmacol. 2009; 124:189-196.
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