
Combater o excesso de peso e a obesidade tornou-se um verdadeiro desafio de saúde pública
1. Afectando perto de 2 mil milhões de pessoas no mundo, a acumulação anormal ou excessiva de gorduras é actualmente considerada como uma epidemia mundial
2. Face a esta constatação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lembra a importância da prevenção. Além de um modo de vida saudável e equilibrado, inúmeros investigadores trabalham na elaboração de soluções terapêuticas. De entre elas, os produtos naturais poderiam ter inúmeras virtudes para combater o excesso de peso e a obesidade. É por exemplo o caso da espirulina, uma micro alga apreciada em fitoterapia pela sua composição nutricional e inúmeras propriedades. Façamos o ponto de situação sobre os efeitos benéficos deste super alimento graças a um estudo publicado na revista científica
European Review for Medical and Pharmacological Sciences3.
A espirulina, um super alimento com várias propriedades
Durante os últimos anos, a espirulina foi objecto de inúmeros estudos científicos. Isso é explicado pela sua composição excepcional em vitaminas, minerais, oligoelementos e pigmentos naturais. Esta composição confere-lhe inúmeras vantagens para o organismo. Além de ser apreciada, por exemplo, pelos desportistas para melhorar a recuperação após o esforço, esta super alga tem igualmente um forte potencial terapêutico contra o excesso de peso e a obesidade. Com efeito, vários artigos relataram pormenorizadamente os efeitos benéficos desta micro alga na glicémia, no perfil lipídico e na tensão arterial. A toma de um suplemento de espirulina poderia assim revelar-se particularmente interessante para prevenir o surgimento de determinados problemas cardiovasculares, como a hipertensão arterial, que é frequente nos indivíduos com excesso de peso.
Avaliação do potencial terapêutico de uma cura de espirulina
Tendo em conta as consequências nefastas do excesso de peso na saúde cardiovascular, uma equipa de investigação polaca interessou-se pelos efeitos da toma de um suplemento de espirulina por indivíduos hipertensos. O estudo que realizaram envolveu 40 pacientes, divididos por dois grupos. Os indivíduos do primeiro grupo, denominado grupo de controlo, tomaram um placebo durante três meses. O segundo grupo tomava um suplemento de espirulina. Para avaliar a eficácia desta cura de espirulina, os investigadores realizaram várias medições antes de após a toma do suplemento. Tiveram em conta, nomeadamente: a tensão arterial sistólica, a tensão arterial diastólica, o índice de rigidez associada à circulação sanguínea, bem como diferentes parâmetros antropométricos.
Um suplemento com efeitos benéficos no excesso de peso
Após três meses de toma do suplemento, os investigadores constataram resultados positivos nos pacientes que tomavam a espirulina. Nestes indivíduos, os autores do estudo observaram uma redução significativa do índice de massa corporal, do peso, da tensão arterial sistólica bem como do índice de rigidez. Inversamente, os investigadores não notaram qualquer alteração significativa nos pacientes do grupo de controlo. Consequentemente, estes resultados confirmam o interesse da toma de um suplemento de espirulina para prevenir ou combater o excesso de peso e a obesidade. Segundo as conclusões deste estudo, uma cura de espirulina poderia não só ter efeitos benéficos para perder peso, como também para prevenir determinadas complicações para a saúde, tais como a hipertensão arterial. Este novo estudo confirma o estatuto de super alimento da espirulina, que encontramos actualmente de inúmeras formas. Acondicionada em cápsulas para uma toma fácil, temos nomeadamente disponível espirulina em pó no catálogo de SuperSmart: (
Spirulina.
> Fontes:
1. Organisation Mondiale de la Santé (OMS), 10 faits sur l’obésité, Maio 2014.
2. Organisation Mondiale de la Santé (OMS), Obésité et surpoids, Aide-mémoire N°311, Jun. 2016.
3. A. Miczke, M. Szulińska, R. Hansdorfer-Korzon, M. Kręgielska-Narożna, J. Suliburska, J. Walkowiak, P. Bogdański, Effects of spirulina consumption on body weight, blood pressure, and endothelial function in overweight hypertensive Caucasians: a double-blind, placebo-controlled, randomized trial, Eur Rev Med Pharmacol Sci 2016; 20 (1): 150-156.