Tem dificuldade em lembrar-se das datas dos seus compromissos? Tem a impressão de já não ser tão perspicaz como antes? De passar horas à procura de nomes ou de palavras de que não se lembra?
Se respondeu “sim” a uma destas três perguntas, vai sem dúvida ter interesse em ler as conclusões deste novo estudo; a toma de um suplemento de ginseng indiano, uma planta tradicional integrada há mais de 3000 anos na medicina ayurvédica, melhora as funções cognitivas e reforça a memória.
50 pessoas com mais de 35 anos participaram num ensaio clínico durante 8 semanas. Metade dos participantes tomou um extracto de ashwaganda na forma de cápsula duas vezes por dia com um pouco de água, ao passo que a outra metade tomava, à noite, um extracto que não continha qualquer princípio activo.
Antes do início do programa, os investigadores submeteram os participantes a uma bateria de testes cognitivos e repetiram esta operação 8 semanas após a toma do suplemento.
Desta forma puderam comparar os desempenhos dos dois grupos antes e após a experiência. Constataram o seguinte: as pessoas que tomaram suplementos de ashwaganda melhoraram significativamente ao nível da memória, da lógica, da atenção, da função executiva e da velocidade de tratamento da informação. De salientar que os autores do estudo não declaram qualquer conflito de interesses.
Não é o primeiro ensaio clínico a mostrar tais resultados; vários outros estudos evidenciaram já o potencial do ashwaganda para potenciar os desempenhos cognitivos e melhorar a disfunção cognitiva (1) (2), em particular na sequência de perturbações neurológicas como ferimentos cerebrais, traumatismos ou patologias neurodegenerativas (3) (4).
Vários estudos mostraram no passado que a raiz de ashwaganda apresentava actividades antioxidantes, neuroprotectoras, anti-inflamatórias, antidepressivas e ansiolíticas (5).
Mas os seus efeitos na memória seriam explicados pela capacidade que alguns dos seus constituintes têm de inibir a acetilcolinesterase (6). Trata-se de uma enzima muito particular cujo papel consiste em desactivar mensageiros excitadores, para permitir que determinados neurónios voltem ao estado de repouso. Ao impedir esta desactivação, o ashwaganda autoriza portanto os neurónios em questão a manterem-se activos mais tempo (7), o que poderia servir para tratar determinadas patologias em que a duração de vida dos neurónios é encurtada, como é o caso na doença de Alzheimer. Especialmente porque os neurónios que são afectados pela acetilcolinesterase são os que estão estreitamente ligados à memória…
Outros estudos mostraram que o Ashwagandha induzia efeitos anti stress. Estes efeitos poderiam estar envolvidos indirectamente na melhoria dos mecanismos cognitivos, pois ficou demonstrado que o stress afectava negativamente as funções cognitivas (7-8), em particular os domínios da atenção.
Uma vez mais, a medicina convencional confirma o valor dos saberes tradicionais: o ginseng indiano é uma planta utilizada há mais de 3000 anos na medicina ayurvédica para devolver força e vivacidade de espírito.
Segue o caminho dos extractos de Bacopa monnieri, de Gingko biloba e de Panax ginseng, que se revelaram eficazes em ensaios clínicos para melhorar a cognição e os sintomas das doenças neurodegenerativas (9-12). Como fazia prever as informações fornecidas pela medicina ayurvédica.
Não há nada de surpreendente nisto dado que estes saberes ancestrais não nascem do nada; derivam de uma extremamente longa experiência colectiva, transmitida de geração em geração e a que chamamos a medicina empírica.
Diz-se que o Ashwagandha é uma planta adaptogénica, dado que potencia significativamente a resistência a factores de stress e induz um efeito estimulante no plano cognitivo (13). Este efeito não tem nada que ver com o dos estimulantes do sistema nervoso central como a cafeína, a cocaína ou a nicotina, que provocam uma dependência psicológica (e por vezes também física) mais ou menos intensa.
Se deseja testar este suplemento natural, saiba que – no estudo mencionado – os progressos foram medidos após 8 semanas de toma do suplemento.
E se desejar medir você mesmo a eficácia do ashwaganda, saiba que isso é possível; basta-lhe realizar exercícios cognitivos antes de começar a tomar o seu suplemento e voltar a fazer esses exercícios após 8 semanas a tomar diariamente o suplemento (600 mg por dia, ou seja o equivalente a 2 caixas de Super Ashwagandha) e depois comparar objectivamente os seus resultados.
Pode realizar exercícios trabalhando os diferentes aspectos da memória a partir de sites da internet como Happyneuron.fr ou de livros especializados, tendo o cuidado de se cronometrar e anotar os seus resultados.
Eis 2 exemplos de exercícios a realizar para avaliar a sua memória:
1) Desenhe numa folha de papel a planta da sua sala de jantar colocando todos os elementos que aí se encontram de forma permanente (janela, portas, móveis, objectos). Não observe a sala antes de fazer o exercício e não faça o exercício nessa divisão da casa.
2) Durante um minuto, observe atentamente esta sequência de números e tente memorizá-los. Depois, desvie o olhar do ecrã e responda às perguntas seguintes.
a) Indique os números por ordem crescente
b) Indique os números por ordem decrescente
c) Indique os números pela ordem na qual foram dados.
O estudo do artigo:
Dnyanraj Choudhary, Sauvik Bhattacharyya & Sekhar Bose (2017) Efficacy and Safety of Ashwagandha (Withania somnifera (L.) Dunal) Root Extract in Improving Memory and Cognitive Functions, Journal of Dietary Supplements, 14:6, 599-612, DOI: 10.1080/19390211.2017.1284970
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