
Quando a eficácia de determinadas substâncias naturais hipocolesterolemiantes se torna evidente, certos "defensores dos consumidores" soam o alarme e exigem que os complementos alimentares à base de levedura vermelha de arroz sejam sujeitos à regulamentação específica dos medicamentos, mais protectora, segundo eles… Na verdade, o escândalo recente do Mediator mostra claramente a protecção que esta regulamentação dá aos pacientes!
Esta associação de consumidores nem sequer teve o cuidado de examinar os estudos realizados sobre este complemento utilizado há dezenas de anos pela farmacopeia tradicional chinesa e consumido com enorme sucesso no Canadá e na Europa. Por isso pedimos ao nosso parceiro Smart City, directamente visado por estas acusações, para dar uma resposta ponto por ponto.
A levedura vermelha de arroz vista à lupa
A levedura vermelha de arroz resulta da fermentação de uma estirpe específica de levedura vermelha (Monascus purpureus) no arroz.
A levedura vermelha de arroz contém naturalmente uma família de substâncias – as monacolinas – que possuem todas a propriedade de agir como inibidor da HMG-CoA redutase, uma enzima que regula a síntese do colesterol no fígado. Contém igualmente esteróis (beta-sitosteróis, campesterol, estigmasteróis e sapogeninas), isoflavonas e ácidos gordos monoinsaturados.
Críticas da UFC (Union Fédérale des Consommateurs) Que Escolher e Respostas directas às suas acusações
UFC : “Na melhor das hipóteses, a levedura vermelha de arroz não tem qualquer utilidade”
Segundo a associação de consumidores, os teores em princípio activo, ou seja, em monacolina K, dos 10 produtos testados seriam muito inferiores aos 10 mg diários necessários para alegar a “manutenção de uma colesterolemia normal”.
Smart City : O nosso produto “Red Yeast Rice Extract” tem uma dose de 2% de monacolina K. A dose diária que recomendamos nos frascos permite um aporte de 6 mg por dia desta substância, de facto inferior aos 10 mg diários, mas igualmente eficaz! Na verdade, a monacolina K, naturalmente presente na levedura vermelha de arroz não é a única substância que intervém na regulação dos níveis de colesterol. De facto, como vimos atrás, a levedura vermelha de arroz contém também fitoesteróis (beta-sitosterol, campesterol, estigmasteróis e sapogenina), isoflavonas e ácidos gordos monoinsaturados, que possuem todos efeitos benéficos no equilíbrio lipídico sanguíneo e complementam portanto as propriedades hipocolesterolemiantes da monacolina K. É por isso inútil sobrecarregar o organismo com uma única substância activa quando uma sinergia de produtos naturalmente presentes provou igual eficácia!
UFC: “Na pior das hipóteses, a levedura vermelha de arroz é perigosa”
De entre os produtos testados pela associação de consumidores, dois tinham teores de monacolina K superiores a 10 mg por dia, ou seja uma dose considerada como “terapêutica”. Além disso, em dois outros suplementos, as análises evidenciaram a presença de toxinas potencialmente perigosas para os rins.
Smart City: O nosso produto, segundo o modo de utilização preconizado, permite um aporte diário de 6 mg de monacolina K. Não está, portanto, na categoria de produtos classificados “terapêuticos”. Além disso, podemos garantir – para todos os lotes – a ausência total de substâncias tóxicas, o que indica a perfeita conformidade dos produtos que comercializamos. Os certificados de análise de todos os produtos são postos à disposição do público online, no nosso sítio na internet.
De notar também que, desde o início da comercialização da levedura vermelha de arroz em França e até à data, não foi assinalado qualquer caso de farmacovigilância.
UFC: “Os fabricantes não indicam as precauções de utilização nem os efeitos secundários”
Segundo a UFC, a maioria dos fabricantes não indica claramente as contra-indicações, os efeitos indesejáveis nem as interacções deste produto.
Smart City: Nas nossas instruções, especificamos claramente que os inibidores da HMG-Coa redutase reduzem geralmente a produção de CoQ10 e que é por isso preferível tomar em simultâneo um suplemento de CoQ10 ou de ubiquinol, a sua forma reduzida.
Além disso, na nossa etiquetagem, é claramente visível um aviso sobre uma eventual contra-indicação: “Não tomar extracto de levedura vermelha de arroz em caso de doença do fígado sem se aconselhar com o seu terapeuta (o extracto pode provocar um ligeiro aumento das enzimas hepáticas).”
As fórmulas dos complementos que comercializamos foram todas desenvolvidas com base em estudos científicos prévios. Além disso, consideramos que é perfeitamente inútil recorrer a dosagens elevadas de uma única substância activa e que seria sempre preferível para o organismo proporcionar-lhe os benefícios da sinergia de várias substâncias naturalmente presentes num mesmo produto.
Sabemos que a eficácia dos nossos produtos, e em particular da levedura vermelha de arroz, pode incomodar a indústria farmacêutica – que vê as vendas de estatinas sintéticas baixar – mas continuaremos a lutar para que cada um de vós possa ter sempre opções de escolha de substâncias que vos permitem viver melhor e mais tempo.