Um novo estudo realizado por investigadores a partir dos dados do TILDA (The Irish Longitudinal Study on Ageing) mostrou que uma percentagem significativa de indivíduos ocidentais com mais de 50 anos têm uma falta acentuada de vitamina B12 e de vitamina B9 (também conhecida por folato).
A constatação é clara: uma em cada oito pessoas teria uma carência de vitamina B12 e uma em cada sete pessoas teria uma carência de vitamina B9. Uma grande percentagem de pessoas têm também aportes inferiores aos recomendados sem que se possa dizer que estão em situação de carência; falamos de níveis insuficientes de vitamina B12/B9. Os autores do estudo mostraram também que a prevalência destas carências aumentava com a idade. São mais marcadas nos fumadores, nas pessoas que vivem sozinhas e nas que têm rendimentos baixos.
Estas duas vitaminas são, no entanto, essenciais para as funções cognitivas, para a saúde do cérebro, para a produção de células sanguíneas e do ADN. Inúmeros estudos demonstraram que níveis insuficientes de folatos e de vitamina B12 estavam ligados a um estado de saúde débil – a longo prazo. “Trata-se do estudo de maior dimensão, mais representativo e mais claro relativo aos níveis de vitamina B12 e de folatos realizado na Irlanda e é perfeitamente possível extrapolar os seus resultados para todo o mundo ocidental”, salienta a professora Anne Molloy, uma das autoras do estudo. “O estudo realça níveis de folatos muito surpreendentes nos indivíduos com mais de 50 anos.” Nos Estados Unidos, o enriquecimento sistemático em folatos de certos alimentos permitiu prevenir milhões de casos de carências em apenas 20 anos sem provocar o mínimo efeito secundário (1) … É aquilo que chamamos o fortalecimento. Os autores do estudo salientam que um tal programa poderia ser interessante nos outros países ocidentais. Enquanto aguardamos, a toma de suplementos continua a ser uma solução individual, segura e eficaz para restabelecer os níveis destas duas vitaminas.
Contrariamente a inúmeras outras vitaminas, a vitamina B12 está disponível apenas em muito poucos alimentos, essencialmente produtos de origem animal como a carne, o peixe, os produtos lácteos ou os ovos. Esta relativa raridade levanta problemas graves aos vegetarianos e por maioria de razão aos veganos que não têm opção senão tomar suplementos enquanto optarem por essa dieta alimentar.
Por outro lado, no caso das pessoas com mais de 50 anos que comem carne, é sobretudo a forte diminuição da assimilação (2) e o aumento das necessidades de vitamina B12 que impõem a toma do suplemento. Com a idade, o transporte assistido da vitamina B12 através da parede do estômago torna-se na verdade mais lento e fica rapidamente limitado (3). Uma eficácia que baixa ainda mais com outros fatores: a colonização do estômago por Helicobacter pylori (4), uma bactéria que contamina sorrateiramente uma em cada duas pessoas no mundo, o consumo de álcool e a toma de medicamentos (nomeadamente os que visam combater o refluxo gastroesofágico, o stress, as úlceras, a dispepsia, a diabetes, a hipertensão arterial mas também os tratamentos contracetivos). Paralelamente a estes abrandamentos significativos no transporte, as necessidades de vitamina B12 aumentam com a idade! O nível de stress oxidativo com o qual o ser humano se confronta diariamente (stress crónico, inflamação crónica, ansiedade, perturbações do sono, poluição, produtos tóxicos, alimentação nociva, pouca atividade física) exige quantidades de vitamina B12 claramente superiores à média, das quais ele nem sempre dispõe. Ao fim de alguns anos, o resultado – logicamente – é um esgotamento progressivo das reservas e o início dos problemas…
Mas existe uma solução. Uma percentagem muito fraca (na ordem de 1%) pode conseguir passar através do intestino delgado sem o intermédio de meios de transporte, o que pode ser útil quando são ingeridas quantidades muito significativas (no caso de consumo de miudezas, por exemplo, ou de suplementos muito concentrados) (5).
Para restabelecer rapidamente níveis suficientes de vitamina B12, basta tomar 1 comprimido por dia de metilcobalamina (a forma de vitamina B12 mais bem assimilada com a hidroxocobalamina), durante várias semanas, e repetir depois esta cura regularmente. Esta vai permitir maximizar o mecanismo de difusão passiva e compensar as perdas de eficácia do transporte nas pessoas com mais de 50 anos.
A vitamina B9, também denominada ácido fólico ou folato, é uma substância incontornável, oficialmente reconhecida pela otimização da formação das células sanguíneas e envolvida na prevenção de inúmeros problemas ligados à idade, como a hipertensão, a depressão, o declínio cognitivo, o acidente vascular cerebral e as doenças cardiovasculares. Encontramo-la essencialmente na carne (sobretudo nas miudezas) e nos legumes, mas a cozedura, a conservação e a congelação diminuem drasticamente o seu teor.
Para recuperar níveis adequados de vitamina B9 e desfrutar das suas propriedades, tomar 2 comprimidos por dia de SuperFolate durante pelo menos 6 semanas.
Sem níveis adequados de vitamina B12 e de vitamina B9, nada pode funcionar bem no corpo humano. Nota-se a longo prazo o surgimento de um número impressionante de falhas e a contribuição para o desenvolvimento de várias patologias: enfraquecimento generalizado do organismo (imunidade baixa, fraqueza muscular, esgotamento, falta de vontade e de tónus, dores…), problemas nervosos (irritabilidade, depressão, entorpecimento, fadiga, agitação, demência, risco de doença neurodegenerativa…), perdas de faculdades visuais e auditivas (6)…
O estudo em causa:
Eamon J. Laird, Aisling M. O’Halloran, Daniel Carey, Deirdre O’Connor, Rose A. Kenny, Anne M. Molloy. Voluntary fortification is ineffective to maintain the vitamin B12 and folate status of older Irish adults: evidence from the Irish Longitudinal Study on Ageing (TILDA). British Journal of Nutrition, 2018; 120 (01): 111 DOI: 10.1017/S0007114518001356
Referências
A forma de vitamina B12 mais activa, utilizada preferencialmente para regenerar os neurónios.
www.supersmart.comUma nova geração de ácido fólico reconhecida como segura e eficaz pela EFSA e pela FDA
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