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06-02-2019

Óleo de krill ou óleo de peixe – qual é a melhor fonte de ómega 3?

Pergunta:
Óleo de krill ou óleo de peixe – qual é a melhor fonte de ómega 3?


Resposta:


O óleo de krill (do nome de pequenos camarões que vivem nas águas frias) e o óleo de peixe fornecem os dois quantidades significativas de ácidos gordos ómega 3 (DHA e EPA) e de qualidade equivalente. Os ensaios clínicos mostram que estas duas fontes têm efeitos positivos contra a inflamação e a hiperlipidemia e que, por conseguinte, são preciosas para prevenir as doenças cardiovasculares.



A principal diferença reside no facto de o óleo de krill ser geralmente muito mais caro do que o óleo de peixe. À primeira vista, a toma durante um mês do suplemento Krill Oil 590 mg custa 9 € mais do que a do suplemento Super Omega-3, um complemento de renome fabricado a partir de óleo de peixe. Contudo, como o Super Omega-3 contém 810 mg de ómega 3 (EPA+DHA) por dose, por oposição a 315 mg no caso do complemento de óleo de krill, o preço do óleo de krill é, na realidade, 3 vezes superior ao preço do óleo de peixe (1 € por grama de ómega 3 para o óleo de peixe por oposição a 3,60 € para o óleo de krill).

Há interesse em pagar mais caro e escolher o óleo de krill?

A razão pela qual o óleo de krill é mais caro não é apenas por ser mais difícil de obter. Ele contém outros compostos preciosos como fosfolípidos, colina (um ácido gordo muito importante que contribui para a integridade das estruturas membranares dos neurónios) e astaxantina (um carotenóide antioxidante potente que contribui para combater o stress oxidativo). Tudo isso contribui para tornar os ómega 3 mais estáveis e facilitar a sua assimilação pelo organismo (entre 30 a 100% mais, segundo os estudos).

A escolha entre o óleo de krill e o óleo de peixe faz-se portanto sobretudo em relação ao preço. As pessoas que dispõem de um orçamento elevado podem ser tentadas pelo óleo de krill, mais biodisponível e que proporciona efeitos adicionais. As outras poderão virar-se de olhos fechados para o óleo de peixe cuja qualidade é amplamente suficiente para proporcionar os efeitos desejados.

Quais são os efeitos provocados pelos ómega 3?

Os ómega 3 são moléculas que se imiscuem nas membranas celulares do corpo humano e lhes conferem uma melhor flexibilidade. A longo prazo, a toma de um suplemento origina alterações radicais na estrutura das membranas, o que provoca três grandes efeitos benéficos:


Uma ação potente contra a inflamação crónica e os problemas metabólicos. A incorporação de EPA e de DHA nas membranas celulares confere-lhes uma melhor fluidez e uma permeabilidade ótima. Trata-se de um fator muito importante, pois uma membrana pouco fluida reduz as trocas membranares e propicia um estado de inflamação crónica. Além disso, em caso de inflamação sistémica, o organismo consegue extrair estas moléculas da membrana para as transformar em moléculas anti-inflamatórias.

Uma redução do risco de problemas cardiovasculares (1).
Os ómega 3 circulantes atuam na placa de ateroma que está na origem dos problemas cardiovasculares (2) (diminuindo a produção de citocinas inflamatórias e impedindo a adesão dos monócitos às paredes vasculares), ajudando a baixar a tensão arterial e os triglicéridos (3) e regulando de forma positiva um grande número de genes envolvidos no metabolismo lipídico.

Uma otimização da função cognitiva.
Integrados nas membranas, os ácidos gordos ómega 3 melhoram a respetiva flexibilidade, influenciando as velocidades de transdução e de neurotransmissão. Têm igualmente uma influência positiva no desenvolvimento dos prolongamentos neuronais, no estabelecimento das sinapses, na neuroplasticidade, na maturação dos neurónios e sua posterior migração para as zonas-alvo, desempenhando um papel considerável nas capacidades motoras, sensoriais e cognitivas (4).


A melhor altura para iniciar a toma de um suplemento de ómega 3 de origem marinha, quer opte por óleo de krill ou por óleo de peixe, é no inverno.


Referências

  1. J. L. Breslow, « n-3 Fatty acids and cardiovascular disease », Am. J. Clin. Nutr., vol. 83, p. 1477 1482, 2006
  2. Leray, « Maladies coronariennes et athhérosclérose », in Les lipides, Laoisier., 2013, p. 204 207
  3. W. S. Harris, « n-3 Fatty acids and serum lipoproteins : animal studies », Am. J. Clin. Nutr., vol. 65, p. 1611 1616, 1997
  4. M. Lavialle et S. Layé, « Acides gras poly-insaturés (oméga 3, oméga 6) et fonctionnement du système nerveux central », Innov. Agron., vol. 10, p. 25 42, 2010.
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