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23-07-2018

Não, o limite do tempo de vida do ser humano (ainda) não foi atingido

long life Em 1900, uma mulher podia esperar viver até aos 50 anos na maioria dos países ocidentais, como a França, o Canadá ou a Alemanha. Hoje em dia, cerca de 120 anos mais tarde, ela pode esperar viver 40 anos além dessa idade. Trata-se de um ganho extraordinário que devemos aos nossos fabulosos avanços no campo da medicina e à melhoria considerável das nossas condições de vida. Contudo, há alguns anos a esta parte, constata-se que a esperança de vida deixou de avançar nos países mais avançados e parece até recuar de forma inquietante, pondo fim a uma curva ascendente que parecia ser quase infinita.

Esta estagnação é um indício de que atingimos o nosso limite em termos de esperança de vida? O recorde de Jeanne Louise Calment, falecida com 122 anos de idade, pode nunca vir a ser batido?


Um grupo de investigadores que realizou um estudo sobre o limite do tempo de vida do ser humano está convencido do contrário (1). Para eles, o ser humano está longe de ter atingido o limite do seu tempo de vida, que poderia mesmo ser, na realidade, “infinito”!

Para chegar a estas conclusões, estes investigadores publicados na prestigiada revista Science estudaram o futuro de 3836 “super centenários” europeus, ou seja, pessoas com mais de 105 anos de idade. Certificaram-se previamente de que estas pessoas dispunham de uma certidão de nascimento para evitar aproximações ligadas à memória antes de terem notado algo espantoso: embora todos os estudos mostrem que o risco de morte aumenta todos os anos com o avançar da idade, parece que esta probabilidade atinge um patamar aos 105 anos de idade.

Esperance de vie

Por conseguinte, os investigadores notaram que uma mulher de 106 anos tinha a mesma probabilidade de morrer no ano em curso do que uma mulher com 115 anos de idade (ou seja, cerca de 50% de risco). Esta constatação vem contrariar a teoria do risco cumulativo que supõe que o risco de mortalidade aumenta de forma exponencial com a idade e que é verificada pelos dados demográficos a partir dos 30 anos de idade. Assim, para as mulheres, a probabilidade de morrer durante o ano aos 60 anos é de 0,65%, mas essa probabilidade passa para 1,62 % aos 70 anos de idade.


Contudo, depois dos 105 anos, o risco de mortalidade torna-se estável. Quando uma pessoa atinge esta idade fatídica, parece ficar exposta a riscos adicionais ligados às doenças ou ao envelhecimento. Este “patamar” havia já sido evidenciado por trabalhos anteriores (2-4). Incita os investigadores a acreditar que o limite do tempo de vida pode ser ainda mais prolongado. Para isso, será certamente preciso afastar os “novos” factores de risco, que ainda não conhecemos muito bem, e que são com certeza a causa do abrandamento ou mesmo declínio da esperança de vida nos países mais avançados: a exposição crónica aos pesticidas, o stress crónico, a poluição, os disruptores endócrinos, a falta de actividade física ligada à sedentariedade, a mudança nas relações humanas, a industrialização cada vez maior da alimentação…


A maioria destes factores está já documentada no plano científico e os meios de prevenção são conhecidos (alimentação rica em antioxidantes, exposição progressiva à luz do sol, actividade física variada, restrição calórica, toma de suplementos para compensar as falhas da vida moderna, em particular no que toca à vitamina D, à vitamina C e aos antioxidantes, consumo de alimentos locais e provenientes de agricultura biológica, estimulação cerebral, trabalho relaxante, etc.). Infelizmente, estas medidas não estão ao alcance de todos ou são ainda subestimadas pelo grande público.


Podemos apostar que os principais avanços em medicina e em saúde pública nas próximas décadas se situarão a este nível. A menos que se foquem também nos mecanismos directos envolvidos no envelhecimento, como o encurtamento dos telómeros (para o qual existem já suplementos promissores como o Cycloastragenol ou o Astragaloside IV), os resíduos dos produtos de glicação avançada (AGE) ou a neurogénese…


Uma coisa é certa: os avanços potenciais são muito numerosos e é impensável que não conduzam a um prolongamento da esperança de vida. Aqueles que seguem dia-a-dia os mais recentes avanços da ciência podem usufruir deles já hoje.

Referências

  1. Barbi E, Lagona F, Marsili M et al. The plateau of human mortality: Demography of longevity pioneers, Science 29 Jun 2018: Vol. 360, Issue 6396, pp. 1459-1461, DOI: 10.1126/science.aat3119
  2. X. Dong, B. Milholland, J. Vijg, Evidence for a limit to human lifespan. Nature. 2016 Oct 13;538(7624):257-259. doi: 10.1038/nature19793. Epub 2016 Oct 5.
  3. A. Lenart, J. W. Vaupel, Questionable evidence for a limit to human lifespan. Nature. 2017 Jun 28;546(7660):E13-E14. doi: 10.1038/nature22790.
  4. H. Rootzén, D. Zholud, Human life is unlimited – but short, Extremes 20, 713–728 (2017).
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