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29-08-2018

Os alimentos nunca foram tão pouco nutritivos

nutrientes Tem a impressão de que os frutos e legumes não têm a mesma riqueza que tinham antes? Que as carnes não são tão gostosas? Que os pesticidas substituíram insidiosamente os micronutrientes e perturbaram a alquimia dos produtos naturais? Deixe de se acusar de ser reaccionário; você tem razão. E nem sabe até que ponto…

Desde o início do século XX o declínio nutritivo é real

A paisagem agrícola mudou muito durante o século passado. Os expositores também: encontramos agora beringelas redondas e nervuradas, maçãs vermelho vivo, tomates de todas as formas e de todas as cores… No entanto, nenhum destes produtos modernos tem graça aos seus olhos. O sabor parece-lhe diferente e suspeita até de um empobrecimento certo em nutrientes. Nestes últimos anos, duas equipas de investigadores quiseram tirar as dúvidas1, 2. A primeira equipa, sedeada no Texas, estudou o teor em nutrientes e em micronutrientes de 43 legumes diferentes. Para cada um deles, comparou-se a versão de 1950 à de 1999. Os resultados foram irrefutáveis : existe mesmo um “declínio significativo” dos teores em cálcio, em ferro, em vitamina B2, em vitamina C e em proteínas, segundo as conclusões deste estudo. No banco dos réus, figuram nomeadamente os esforços para constituir novas variedades sempre mais resistentes aos insecticidas, sempre de crescimento mais rápido e sempre mais adaptáveis aos diferentes climas e à qualidade empobrecida dos solos. Infelizmente, a capacidade destes legumes para sintetizar e acumular nutrientes não oferece qualquer perspectiva de enriquecimento para os industriais. O segundo estudo de que eu falava confirmou este declínio calculando as perdas em 20 a 40 % em média para os micronutrientes em causa.

Os produtos animais não são poupados. A carne, os ovos e os produtos lácteos dos animais criados em pastagens são muito mais ricos em vitaminas (A, D e E nomeadamente) do que dos animais limitados à pecuária intensiva. O respectivo rácio entre ómega-6 / ómega-3 está mais próximo das nossas necessidades. Infelizmente, nada faz parar as pecuárias industriais, impulsionadas pela opção cega de consumidores mais preocupados com o preço do que com a qualidade dos alimentos…

Mas o declínio não é de hoje; a verdadeira história da agricultura

A história do Homem e da sua alimentação não passa de uma sucessão de declínios. Deixe-me contar-lhe o primeiro episódio, que marcou a passagem do Paleolítico – durante o qual a sociedade humana é composta exclusivamente por caçadores-recolectores – para o Neolítico, marcado pela agricultura e pecuária. Vai compreender por que razão a passagem ao sedentarismo é um enorme erro de apreciação.

Durante milhões de anos, os Homens alimentaram-se com a colheira de plantas e da caça ocasional de animais. Na altura eram macacos omnívoros, nómadas e que viviam em pequenos bandos (uma dúzia de indivíduos) que se alimentavam de alimentos extremamente variados. Exibiam uma actividade física abundante para colher frutos e legumes em zonas de difícil acesso, caçar animais furtivos e hábeis, explorar zonas muito abrangentes, escapar aos predadores, etc. Esta actividade física obriga-os a aumentar o seu consumo de calorias para equilibrar os seus gastos energéticos. Enquanto as necessidades calóricas de um adulto nos dias de hoje oscilam, em média, entre 1600 e 3000, as de um caçador-recolector deviam ser muito superiores3.

Não se tratava de um problema: por muito estranho que isso possa parecer, a forragem garantia aos Homens uma alimentação variada e abundante. Este grande consumo de alimentos permitia-lhes beneficiar de um número de micronutrientes excepcional, que lhes conferia assim um funcionamento fisiológico ideal. Aliás, contrariamente ao que se possa pensar, os septuagenários não eram raros nesta época4 (a mortalidade infantil era muito elevada devido à falta de nascimentos medicamente assistidos, mas uma vez ultrapassada a barreira dos 20 anos, a esperança de vida era grande).

O que é que se passa depois da Revolução Agrícola?

Pouco a pouco, grupos de Homens pensam poder desvendar os segredos da natureza; decidem instalar-se em consagram o seu tempo a manipular um número muito reduzido de vegetais (trigo, arroz, milho…) na esperança de uma vida melhor. "Se conseguirmos fazer reservas de alimentos, deixaremos de ser obrigados a procurar o que comer durante todo o dia" deviam pensar os pioneiros. E tinham razão. A quantidade de recursos alimentares subiu rapidamente, evitando-lhes ter de percorrer dezenas de quilómetros para se alimentarem. Isso não significou que puderam relaxar; os gastos energéticos baixaram, mas continuaram muito acima dos nossos gastos actuais. Em contrapartida, o tipo de actividade mudou radicalmente: as posições agachadas ou curvadas (com o peso dos sacos sobre as costas durante todo o dia), que são tudo menos posições naturais para o homem dado que são prolongadas, substituíram as corridas, a escalada e a resistência.

Em suma, esta mudança provocou:
    - Uma diminuição notável dos gastos calóricos. E, por conseguinte, uma diminuição do número total de micronutrientes ingeridos.
    - Uma diminuição da variedade dos alimentos consumidos. E por conseguinte uma diminuição da qualidade global dos nutrientes.
    - Posições e posturas pouco naturais para o Homem. E, por conseguinte, uma solicitação excessiva de músculos e de articulações não adaptada à condição do Homem.
Paralelamente, começaram a surgir as doenças degenerativas como a artrose. Simples acaso?

Mas então porque é que continuaram, perguntar-me-ão? Na verdade não tiveram escolha: a armadilha fechou-se atrás deles. Ao decidirem cultivar, aumentaram a quantidade de recursos alimentares disponíveis. Antes, o número de Homens era regulado pelos recursos suficientes, mas limitados da natureza. A agricultura e o armazenamento possível dos recursos vão portanto iniciar um desenvolvimento muito rápido da natalidade, deixando a falta de recursos de constituir um travão ao nascimento de crianças.
Compreendeu bem, esta “revolução” permite na realidade manter mais Homens vivos, mas em condições piores. E depois de o movimentos estar em marcha, nada o pode deter. Quanto mais o número de Homens aumenta, maior é o número de bocas para alimentar e menos é possível voltar ao tempo dos caçadores-recolectores sem provocar uma hecatombe.

O declínio aumenta lentamente, mas de forma segura

Com o passar do tempo, os Homens aperfeiçoam-se e domesticam cada vez mais espécies vivas, mas os respectivos aportes alimentares nem por isso melhoram. Os gastos físicos reduzem-se ainda mais, forçando-os a diminuir realmente os seus aportes. O armazenamento e o comércio desenvolvem-se. Ao passo que antes os legumes eram consumidos alguns minutos após serem colhidos, doravante transitam para os celeiros ou percorrem milhares de quilómetros antes de serem ingeridos. Ora, quanto mais fresco é um alimento, mais elevado é o seu valor nutritivo. O teor em vitaminas e minerais começa a diminuir a partir da colheita. É por esta razão que é absurdo comprar em grande quantidade produtos frescos que não conseguimos comer nos dois ou três dias seguintes. E é também por esta razão que é aberrante comprar frutos “frescos” vindos do outro lado do mundo.
Actualmente, os produtos são cada vez menos frescos. Compramo-los, por exemplo, em conserva e os preciosos minerais escapam-se na salmoura, a mistura de água e sal que permite conservar por mais tempo os víveres. Uma parte deste sal migra, aliás, para o alimento e é por isso que é muitas vezes desaconselhado a quem sofre de doenças cardiovasculares ou de hipertensão comprar alimentos “enlatados”6. No que toca às vitaminas, o tratamento térmico destrói-as entre 30 a 50%7. Quanto aos antioxidantes, a sua conservação é bastante variável, mas parece que a fervura é responsável por uma parte da sua perda 8 (as beterrabas perderiam cerca de 64%, as ervilhas 46%, os espinafres 32%, as favas 29%, os espargos 25% e o feijão verde 13%).
Compramos também produtos ultracongelados. Ora, o processo de escaldar com água a ferver, que precede a congelação, leva muitas vezes a perdas de micronutrientes (cerca de 35% do teor em vitamina C dos brócolos, por exemplo) 9.

A cozedura não fica atrás. Trata-se de uma prática tão enraizada no inconsciente colectivo que é difícil acreditar que pode não ser benéfica para o Homem. Obviamente, permite destruir os microrganismos que estão na origem de várias doenças. Mas, na realidade, reduz (a maioria das vezes) o teor em nutrientes dos vegetais. Assim, a cozedura com água, levaria nos legumes-folhas a perdas de 63% em potássio, de 43% em magnésio e de 30% em vitamina C10, 11. Quanto mais tempo dura a cozedura e quanto mais elevada for a temperatura, mais baixa o valor nutricional dos alimentos. Isto não é exactamente assim no caso da carne na qual a maioria dos minerais e nutrientes (nomeadamente proteínas e matérias gordas) aumenta com a cozedura12.

O advento das calorias vazias; um declínio ainda mais forçado

Actualmente, não só os produtos são menos ricos em nutrientes devido à pecuária intensiva, ao armazenamento e à cozedura, mas – além disso – são reforçados com substâncias inúteis ou mesmo nocivas (aditivos, ácidos gordos trans, conservantes, açúcares refinados) e que são muitas vezes calorias vazias, que tomam inevitavelmente o lugar das calorias que poderiam fornecer nutrientes úteis para o organismo.

Como ficar espantado com as inúmeras carências em vitaminas que afectam a população (ver o surpreendente recapitulativo no final do artigo) 13-15 ? Porque é que – tendo em conta o poder preventivo reconhecido de várias vitaminas contra a diabetes, as dores de cabeça, o cancro e as doenças cardiovasculares – nos contentamos, na melhor das hipóteses, com aportes mínimos recomendados ? Para tentar colmatar a distância incrível que nos separa dos nossos antepassados em matéria de aportes em vitaminas, muitos não hesitam em ultrapassar o que os separa dos suplementos multivitamínicos. Em 2006, um estudo revelava que quase 80% dos profissionais de saúde americanos tomavam regularmente um complemento de multivitaminas 16. No entanto, esta prática nem sempre é oficialmente incentivada apesar dos conhecimentos que se acumulam…

Que complemento alimentar de multivitaminas escolher com toda a segurança?

Já compreendeu o interesse que têm os produtos de multivitaminas a par de uma alimentação o mais equilibrada possível. Mas qual escolher? Em 2012, 5 especialistas do site LaNutrition.fr confrontaram as composições e as dosagens de 33 complementos alimentares minero-vitamínicos com os dados científicos actuais. A palma foi atribuída a Daily 3 da Supersmart. Irá tomar consciência do declínio inexorável da nossa alimentação? Irá continuar a consumir 5 frutos e legumes por dia (quando na realidade, no mínimo necessitaria de quinze)? Que irá fazer para erradicar o declínio?

As carências comuns

Vitaminas B1
20 a 25% da população teria aportes inferiores a metade dos Aportes Nutricionais Aconselhados. Vitamina B6
30% das mulheres teria aportes inferiores a metade dos Aportes Nutricionais Aconselhados. Vitamina C
20% da população teria índices baixos.
Vitamina D
90% da população teria aportes inferiores a metade dos Aportes Nutricionais Aconselhados.
Vitamina E
10 a 40% da população teria aportes inferiores a metade dos Aportes Nutricionais Aconselhados
Ferro
45% das mulheres teria reservas de ferro insuficientes.




Referências
Encomendar os nutrientes evocados neste artigo
Daily 3®

A fórmula multivitamínica mais completa que podemos tomar numa única cápsula

www.supersmart.com
Daily 6®

Contém 54 ingredientes! O multinutrientes de muito largo espectro para uma saúde ideal.

www.supersmart.com
Daily Booster

Fórmula optimizada com PQQ
Fórmula anti-envelhecimento, avançada, para tomar como complemento do seu suplemento multivitamínico habitual.

www.supersmart.com
Coenzymated B Formula

A gama completa de vitaminas B prontas para serem utilizadas directamente pelo organismo. Biodisponibilidade ainda maior.

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Triple C

Ácido ascórbico + Ascorbato de cálcio + Palmitato ascórbico

www.supersmart.com
Vitamin D3 5000 UI

Para compensar os perigosos défices de vitamina D

www.supersmart.com
Natural E 400

400 UI de d-alfa-tocoferol, forma natural da vitamina E

www.supersmart.com
Lactoferrin

Citocina com propriedades imuno-estimulantes, antibacterianas e antivirais incomparáveis e notáveis

www.supersmart.com
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